VIAGEM PARA CONSERVATÓRIA (19)4141-5000 Campinas

VIAGEM PARA CONSERVATÓRIA (19)4141-5000 Campinas

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Conservatória é o sexto distrito do município de Valença, no estado do Rio de Janeiro. A 370 quilômetros de São Paulo, 142 quilômetros do Rio de Janeiro, 28 quilômetros de Barra do Piraí e a 34 quilômetros da sede municipal.

O distrito tem uma população de 4.182 habitantes, de acordo com o Censo 2010 do IBGE.

Anteriormente denominado Santo Antônio do Rio Bonito, situa-se em um vale da Serra do Rio Bonito, com área aproximada de 240 km². Faz divisa com o estado de Minas Gerais, com os distritos de Santa Isabel do Rio Preto, Parapeúna, Pentagna, Valença (sede do município de mesmo nome) e com o município de Barra do Piraí.

Famoso por suas serenatas, tradição conservada pelo turismo, e pela observação de OVNIs na Serra da Beleza.

 

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A tradição da seresta em Conservatória começou em 1938, quando um grupo de violeiros apaixonados saiu pela madrugada para cantar diante da janela de suas musas. A cantoria agradou não só às moças como a vila inteira - e dura até hoje. As serenatas embalam a cidadezinha nas noites de sexta e de sábado e nas manhãs de domingo, quando músicos e turistas saem pelas ruas emolduradas por prédios coloniais entoando cantigas de amor e recitando poemas.

 

A turma vai parando de porta em porta para cantar as músicas preferidas dos moradores - em Conservatória, as casas são identificadas não com placas numéricas, mas com o nome da canção preferida dos proprietários. O evento acontece o ano todo, mas duas datas são especiais - o último sábado de maio, quando se comemora o Dia do Seresteiro; e o último sábado de agosto, quando acontece o Encontro de Seresteiros, com artistas de diversas partes do Brasil.

 

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Durante o dia, um dos programas preferidos dos turistas é passear de charrete para apreciar as construções, como a estação de trem de 1883, a Igreja Matriz de Santo Antônio e os espaços culturais dedicados à música. O Museu Vicente Celestino reúne  fotos, discos e objetos pessoais do cantor e também de sua mulher, a cantora lírica, cineasta e escritora Gilda de Abreu. Há informações, ainda, sobre os cantores Jorge Goulart e Nora Ney, do jornalista e compositor David Nasser, da pianista Carolina Cardoso de Menezes e do compositor Brasinha. O espaço comercializa livros e CD's. Já no Museu Sílvio Caldas, Gilberto Alves, Nelson Gonçalves e Guilherme de Brito, as fotos, os discos e objetos pessoais dos artistas contam um pouquinho da carreira de cada um.

 

 

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As atrações de Conservatória, porém, não se restringem ao tema seresta. No Cinema Centímetro, a sessão única de sábado é concorrida e leva à tela musicais americanos dos anos 50 e 60. O espaço, montado no quintal da casa de um apaixonado pela Sétima Arte, é uma réplica reduzida do antigo Cine Metro Tijuca, inaugurado no Rio de Janeiro em 1941 e demolido em 1977. O charme fica por conta dos objetos originais do antigo cinema, como móveis, pedaços de tapete, lustres, bilheteria e projetores. Em setembro, o espaço é a principal tela e palco do CineMúsica, um festival que reúne filmes e shows, além de gastronomia, dança e artes cênicas.

As fazendas de café da região também garantem a viagem ao passado. Algumas estão preservadas e são abertas à visitação. É o caso da Fazenda Florença, de 1852, que mantém o elegante mobiliário de época, além de piso de peroba rosa, porcelanas e cristais. Por la acontece o Jantar da Imperatriz, com 15 etapas (mediante reserva). Já a Fazenda São Paulo (1820) ainda produz café e preserva o engenho, o armazém e a casa-sede, onde estão móveis, objetos e documentos do século 19.

Antes de voltar para casa - e para o tempo real -, vale circular pelo comércio. Merece atenção o artesanato típico, à base de papel kraft. São vasos de flores, imagens de santos barrocos e estátuas de violeiros que mais parecem de madeira. Na feirinha da Praça Catarina Quaglia, que acontece todo sábado e domingo, o forte são os xales e chapéus de crochê, o doce de goiabada cascão e os licores caseiros. 

 

Serenata e paixão

A prosperidade econômica do final do século XIX deu início a outra tradição na vila: a das serenatas - a música cantada sob o sereno.

Um dos grandes motivadores da tradição da música na cidade é o Museu da Seresta, que tem acervo de músicas de serestas, criado pelos irmãos Joubert Cortines de Freitas e José Borges de Freitas Neto, já falecidos, e reunindo os seresteiros às sextas-feiras e sábados à noite, que de lá saem para cultivar o hábito, raramente quebrado, de cantar pelas ruas da cidade.

Em 1998, Conservatória comemorou 120 anos de serenatas. Conta a história que a tradição nasceu com um romântico professor de música e tocador de violino, Andreas Schmidt, que, em uma noite enluarada no silêncio do vilarejo, atraiu espectadores, e o professor Andreas passou a ter como rotina tocar seu violino na praça, nas noites estreladas.

Música e grandes paixões sempre estiveram de mãos dadas em Conservatória e geraram muitas histórias de amor. Certa vez, em 1938, Antonio Castello Branco, um abastado fazendeiro de Santa Isabel, distrito vizinho, que vivia uma paixão não correspondida por uma moça de Conservatória, resolveu demonstrar seu amor conforme a tradição. Colocou seu piano de cauda em cima de um caminhão e percorreu mais de 20 quilômetros em estrada de terra esburacada, só para tocar e cantar sob a janela da amada. Consta que o gesto deu resultado, e a moça aceitou o fazendeiro como esposo.

Conservatória exprime uma das formas de reação contra as consequências da urbanização acelerada, que caracteriza nossa etapa de desenvolvimento como país capitalista, mantendo suas características bucólicas de arraial, pacata e tranquila, cujos moradores de fala branda, afáveis e educados preservam seus costumes e se reúnem, vez por outra, para manter a tradição das festas juninas, da dança, da música, das quadrilhas, e das serestas que tornam seu pequeno vilarejo um pólo de atração turística no estado do Rio de Janeiro.

O fim do ciclo da agropecuária, nos anos 80, resultou na decadência da agricultura na região, e de algumas das centenárias fazendas da região. Algumas estão preservadas, outras mudaram sua atividade produtiva, mas a beleza do lugar, sua deslumbrante paisagem, composta por vales e cachoeiras, as relíquias históricas preservadas no tempo abriram outros caminhos de sucesso para Conservatória.

Um dos símbolos da história do lugar que está logo na entrada na cidade: a antiga "Maria Fumaça", da Rede Mineira de Viação, que puxava os vagões de passageiros e também o trem com a produção de café, hoje estacionada em frente à antiga Estação Ferroviária de Conservatória, atual rodoviária. A linha ferroviária e a estação, inauguradas por D. Pedro II em 21 de novembro de 1883, foram extintas após a instalação da indústria automobilística no Brasil e da política de construção de rodovias para privilegiar o transporte rodoviário de cargas, nos anos 1960. Por aquela ferrovia, o vilarejo se interligava com o Rio e Minas, partindo de Barra do Piraí - município do qual Conservatória foi distrito de 1943 a 1948, quando passou a pertencer a Valença - e chegando até Baependi, após Santa Rita do Jacutinga, em Minas.

Com o fim da ferrovia, Conservatória ficou isolada dos grandes centros. O acesso, por Barra do Piraí, Santa Isabel, Valença ou São José do Turvo, era precário, por estradas de terra, com cerca de 30 quilômetros, que muitas vezes ficavam interditadas na época das chuvas. Nem mesmo essas dificuldades, no entanto, afastaram os amantes das serestas e da cidade, que permaneceram fiéis à tradição, frequentando e divulgando o lugar.

Nos anos 1980, teve início a pavimentação do trecho de estrada ligando Barra do Piraí à Ipiabas, facilitando o trajeto até a cidade. Em 1998, finalmente, foi inaugurada a pavimentação por asfalto do trecho de 15 quilômetros entre Ipiabas e Conservatória, reforçando o desenvolvimento turístico da cidade e abrindo novas perspectivas econômicas para a região.

Música: fator de desenvolvimento local

Conservatória sofre, como outras localidades do Estado do Rio de Janeiro, o problema do êxodo rural. Mas esse fenômeno não lhe traz grande abatimento econômico devido ao fluxo turístico, 90% do Rio de Janeiro e de São Paulo, atraído pela tranquilidade bucólica.

A tradicional serenata, realizada toda sexta-feira e sábado, partindo às 23h do Museu do Seresteiro e seguindo noite adentro, é o elemento nuclear das atrações musicais, que também incluem a Solarata (realizada nas manhãs de domingo) e as serestas (canto em espaços fechados) realizados em diferentes hotéis e pousadas. Os turistas são atraídos pela atmosfera romântico-musical das diferentes apresentações, hospedando-se nos hotéis e pousadas para poderem acompanhá-las. Geram, dessa forma fluxo de renda e consequente emprego de mão-de-obra local. Conservatória conta atualmente com mais de 2 mil leitos para atender os turistas, e esse fluxo exige uma qualificação maior de seus técnicos nas fazendas, hotéis, pousadas e restaurantes

 

DDD 24

Distâncias
Rio de Janeiro: 162 km - acesso pela Via Dutra (entrar em Piraí e seguir até Barra do Piraí) e BR-393
São Paulo: 404 km - acesso pela Via Dutra (até Barra Mansa), BR-393 (direção Três Rios)

http://www.seresteiros.com.br

Endereços
Museu Vicente Celestino
R. Pedro Gomes, 50
Tel: 2438-1134

Museu Sílvio Caldas, Gilberto Alves, Nelson Gonçalves e Guilherme de Brito
R. Dr. Luís de Almeida Pinto, 44
Tel: 2438-1134

Cinema Centímetro
R. José Ferreira Borges, 205 ? Parque Veneza
Tel: 2438-1815

Fazenda Florença
Tel: 2438-0124

Fazenda São Paulo
Tel: 2458-4498

 

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